quinta-feira, 10 de abril de 2008

Os Ultras, o Psi e o Árbitro


Fomos jogar à Figueira da Foz com o Ginásio e o que fica para a história (para mim) são três factos:

1. Os «Ultras CNTP», ou «Ultras Zangão» como também são apelidados, mostraram mais uma vez a sua devoção assinalável pela equipa, distinguindo-se no Pav. Galamba Marques como os únicos que não tinham filhos a jogar. Bem, verdade seja dita que a Sofia não passou sem correr atrás da bola, no final. No jantar que se seguiu ao encontro foram bastante críticos com o Mirra «então lá não podemos servir batatas fritas e aqui até com ketchup???»… deve ter sido por ganharmos :))

2. Afinal meti água no parágrafo anterior mas agora tenho preguiça de emendar. É que o Paulo «Psi» Cunha também apareceu por lá e também não tinha lá filhos a jogar (que ele saiba…). Jantar entre dois psicólogos não foi nada fácil… mas fui salvo pelo Mirra e a sua apurada «visão negocial»… Foi uma boa surpresa a do Psi, deu para recordar bons momentos…

3. Como anda na moda comentar arbitragem eu não queria deixar passar a oportunidade. Temos tido boas arbitragens. Enquanto jogámos apenas na região do Porto tivemos o privilégio de ter alguns dos melhores árbitros nacionais (minha opinião, e discutível). Mas considero que o panorama nacional da arbitragem tem evoluído imenso (veja-se o exemplo da Festa do Basquetebol, minha opinião também). Mas esta introdução era para dizer que estava tudo pronto para começar o jogo na Figueira e o árbitro principal não estava. O jovem árbitro José Lopes decidiu, por regulamento, esperar 15 minutos pelo colega. «Não faz sentido nenhum» pensei eu, e disse-o. «Vamos estar mais de 30 pessoas 15 minutos à espera de alguém que nem sabemos se vai aparecer?». Reconheço que são os regulamentos e até faz sentido. Mas também acho que é uma vergonha, hoje em dia, não se resolver uma coisa destas com uma simples sms («estou atrasado», «estou doente», etc…). Mas ainda bem que não apareceu o árbitro principal, porque talvez estragasse o difícil mas EXCELENTE trabalho que o jovem José Lopes fez. Conduzir um jogo equilibrado sempre nos limites do contacto físico não é para qualquer um…

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