1. O que faz na Federação Portuguesa de Basquetebol?Sou o Editor de Conteúdos do portal da FPB (
http://www.fpb.pt/), o que significa que tenho a responsabilidade de actualizar o portal, em termos de conteúdos escritos (notícias) e de imagem (ilustrações das notícias). Este trabalho é feito numa zona de edição de conteúdos chamada "backoffice", à qual se acede com um login. E porque é necessário colocar muitas notícias no portal, este trabalho não se poderia fazer sem ajuda, pelo que tive a preocupação, em 2005 de dar acesso ao backoffice a um representante de cada associação de basquetebol e, também, aos elementos do Departamento Técnico da FPB; desde que se criou esta rede de "editores" do portal que o volume de notícias se tornou bastante mais abrangente: o tempo que me levaria a escrever uma notícia permite-me agora editar (corrigir eventuais erros de português, associar as notícias às zonas correctas do portal e ilustrar as mesmas com foto, se possível) e colocar online 4 ou 5 notícias, uma vez que essas me chegam quase prontas. Por outro lado e com o passar do tempo, recebo cada vez mais notícias para colocação no portal, através de email, o que demonstra a importância reconhecida ao portal da FPB como meio de divulgação. Para além da actualização diária do portal em termos de conteúdos e por proximidade de funções, sou também o interlocutor da FPB junto da CPIDT (empresa que construiu a solução "Portal / Backoffice / Sistema Administrativo"), no sentido de corrigir eventuais erros (bugs) e também de implementar algumas optimizações no portal. Neste âmbito, conduzi em 2004 (ano em que iniciei a minha colaboração com a FPB) uma reestruturação do portal, no sentido de melhorar a navegação e a organização dos conteúdos do mesmo. De um modo geral, o resultado dessa reestruturação foi bem recebido o que permitiu avançar para o "passo seguinte" que consistia em obter solução para o necessário aumento do volume de conteúdos pretendido. Após essa reformulação do grafismo e da navegação do portal e agora que se atingiu um considerável volume de conteúdos noticiosos, será novamente altura de repensar o portal e de preparar uma nova alteração do mesmo. Existe sensibilidade para isso, inclusivé do próprio Presidente da FPB, pelo que tal "empreitada" já está na lista de tarefas, apesar de alguns constragimentos sérios; nomeadamente, o de não poder "abandonar" a minha função principal de actualização diária do portal e, sobretudo, o de não haver uma equipa na FPB que se possa dedicar exclusivamente a um tal projecto que envolve, por definição, vários aspectos: design (concepção e criação dos elementos gráficos), análise do sistema, decisões sobre as mudanças a implementar, comunicação com a CPIDT (pedidos e feedback às alterações feitas), análise do ambiente web, simulações de utilização, etc., etc.. Uma outra função que tenho desempenhado na FPB é a de designer gráfico; não tendo formação académica nesta área, o design gráfico começou por ser um hobbie (nos tempos de faculdade); um hobbie que se transformou em actividade profissional, depois da passagem por uma empresa de impressão gráfica de onde parti para uma revista, onde fui responsável pela concepção e composição gráfica (criação de layouts e paginação). Na FPB, acabei por ficar também com esta área e são já muitos os trabalhos de design gráfico que sairam do meu posto de trabalho: vários cartazes de eventos, desdobráveis, logotipos, programas de eventos, capas para documentos oficiais, diplomas, etc.. Alguns merecem (julgo...) uma referência particular: o novo logotipo da FPB (e todo o estacionário que foi feito a partir dele); o logotipo (e toda a imagem subsequente) do Campeonato da Europa de Sub-20 que decorreu em Julho do ano passado e, ainda, o logotipo e elementos de divulgação (cartazes, flyers, etc.) da Festa do Basquetebol que decorreu este ano em Portimão.
2. Qual foi para si o momento profissional mais marcante desde que está ao serviço da FPB?
Do ponto de vista profissional, não posso referir apenas um, pois foram três os momentos mais marcantes:
- a restruturação da rede informática interna da FPB, onde trabalhei longo tempo com o José Marques (actual administrador dessa rede informática); este foi um momento marcante na proporção directa do trabalho que deu (foram vários semanas em que se trabalhou pela madrugada dentro) e da mais valia que trouxe para a FPB que hoje dispõe de uma rede eficiente e com baixo custo de manutenção.
- A reestrução do portal da FPB, feita em 2004. Um "momento" que durou vários meses e que não posso deixar de assinalar, não só pelos ganho obtidos, mas também porque me permitiu conhecer a fundo o portal e as suas potencialidades.
- A Festa do Basquetebol: este evento merece uma referência especial, sobretudo pelo enorme empenho que muitos puseram na sua concretização. Mais do que dizer que o evento foi um sucesso (como julgo que foi) apetece-me dizer que foram muitos os que tudo fizeram para que fosse um sucesso. Pela dimensão que teve a organização desta Festa, foi também marcante ver-me integrado na "avalanche associativa" que tão bem se mobilizou.
3. Que opinião tem do CNT Paredes?
Julgo que o CNT Paredes está bem organizado e que os seus responsáveis estão de parabéns pelo trabalho feito. A aposta nos Centros de Treino é uma excelente aposta da Federação, no que diz respeito à captação e formação / treino de jogadores, tendo em vista a formação das selecções nacionais e a melhoria competitiva das mesmas. Do CNT Paredes em particular, tenho a elogiar a cultura de valores instituída (de onde resulta, por exemplo, este blog) e, no que mais proximamente me diz respeito, a assiduidade com que me chegam as notícias sobre o que se vai passando em Paredes. Aproveito para desejar aos atletas do CNT Paredes a melhor das sortes, lembrando-lhes, no entanto, uma coisa simples, mas muito importante: estão numa idade absolutamente decisiva e o que fizerem nos próximos tempos vai determinar (em muito) todo o seu futuro; que é o mesmo que dizer que a sorte não cai do céu...
1. Sou
1. O que faz na Federação Portuguesa de Basquetebol?
1. Sou
Uns já nasceram assim, outros tiveram acidentes que lhes reduziram a mobilidade. Uns sabem que vão depender da cadeira o resto da vida, outros lutam dia-a-dia para recuperar e largar as rodas... são histórias, são vidas, contadas pelos próprios num tom adequadamente ligeiro, por quem tinha tudo para não estar ali, mas está, e esse exemplo deixou marcas em todos nós. São, de facto, ESPECIAIS!
Todos conhecemos a complexidade do jogo de Basquetebol. Até aquele dia, não imaginávamos quão difícil era esta variante, pois a cadeira de rodas apresenta-se como mais um elemento “perturbador”, sem que o espaço físico seja diminuído (campo e altura das tabelas com as mesmas dimensões). Além de não dominarmos as estratégias técnicas e tácticas (Defesa Homem, Defesa Zona), a grande dificuldade foi mesmo controlar a cadeira. Aliás, alguns de nós foram percursores na criação das posições de defesa central e ponta de lança. Mas, lançar é lançar, e isso não é substantivamente diferente do “nosso” basquete... mas a bola não chegava lá! “É normal” – dizia um deles – “é preciso força, por isso é que treinamos todas as semanas preparação física”.
O arrojo fez lançar o desafio para um momento de CNT vs APD. Bem, não sabemos porquê mas não temos imagens desse momento...
