“Defender e Atacar Zonas”
O tema das zonas, principalmente nos escalões de formação, é um assunto “quente” desde que me conheço como treinador. Mas não é sobre isso que vou escrever no Blog. As minhas reflexões vão versar sobre o domínio da gestão da (in)formação nos dias de hoje.
Não sou de produzir muitos conhecimentos escritos, por manifesta incompetência, mas já vi e li muito plágio. Na fase do “papel e lápis” tudo era mais demorado. Apareceu o malfadado “copy-paste” para nos pôr a pensar se valeria a pena divulgar alguma coisa escrita que, dias ou mesmo horas depois, fosse adulterado, re-editado, plagiado, sem o nosso direito de resposta ou defesa. O formato PDF parecia uma alternativa segura... mas durou pouco, pois a mesma empresa disponibilizou logo software de desencriptação desse formato. Aliás, hoje em dia, a preços bem acessíveis, é simples converter o conteúdo de uma fotocópia num editor de texto. E qual é a alternativa? Não divulgar?
Quero lá saber! Isto tudo para dizer que na ligação em baixo pode ser descarregado um documento que elaborei sobre as Zonas, “encomendado” pela Escola Nacional de Basquete em Maio de 2006.
“No basquete está tudo inventado”; é uma frase feita que eu não utilizo, nem me revejo na sua essência. Contudo, o trabalho mais difícil já foi feito. Eu limitei-me a compilar o que os “mestres” escreveram sobre o assunto, com o cuidado de os referenciar no final do trabalho. Agora é de TODOS, façam o que quiserem dele desde que seja para a melhoria do basquetebol de formação, se o acharem com qualidade para tal.
Por fim, dizer que às vezes não valorizamos suficientemente o lado cognitivo dos nossos jogadores, filtrando demasiado a informação... Pois bem, este documento tem tudo a ver com o que começamos a trabalhar este mês no CNT Paredes e, qualquer um dos nossos jogadores, pode e deve lê-lo. Aprende-se a jogar jogando, vendo jogar, e porque não a ler sobre o jogo?
1 comentário:
Caro Rui Alves:
Tenho lido o vosso blog diariamente, e desde já dou os meus parabéns. Mas hoje escrevo apenas para que a tua mensagem seja mais uma vez acto de reflexão:
"Aprende-se a jogar jogando, vendo jogar, e porque não a ler sobre o jogo?"
Um abraço
Eduardo Galguinho
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