quarta-feira, 30 de maio de 2007

CNTP(orto) no Barreiro


É sempre com muita satisfação que encontro os ex-CNTP (sendo que este “P” ainda é de Porto e não de Paredes), dentro ou fora do campo. Aliás, o meu primeiro post (http://cntparedes.blogspot.com/2007/01/eles-andam-mas-sentimos-sempre-saudades.html) foi dedicado a alguns deles.

Tive a oportunidade, na última sexta-feira, de assistir com o companheiro Sérgio Fraga à primeira jornada da Fase Final Nacional de Juniores-A, no Barreiro. São sempre ocasiões em que revemos dirigentes, treinadores, pais de atletas e amigos, mas é sobre os jogadores, os nossos ex-jogadores, que quero dedicar estas linhas.

Em campo pude ver alinhar pelo FC Barreirense o PP (Pedro Pinto), o Pereira (Pedro) e o Zé (Silva). Se, enquanto jovens amigos, tenho a mesma simpatia por todos eles, já como treinador, neste caso ex-treinador, tenho que relevar o José Silva. É um caso “puro” de trabalho e superação constante. O Zé não revelava talento quando começou a jogar, aliás, mal sabia correr, tendo sido o jogador mais contestado da sua geração por fazer parte do nosso grupo. Foi duro, principalmente para ele e para a família (que, com grande sacrifício também, não lhe tirou a oportunidade de perseguir o sonho de ser jogador). No jogo, a sua atitude permanentemente concentrada, a sua humildade, o seu ar imperturbável são mais valias difíceis de encontrar. Com tudo de subjectivo e pessoal que acarreta, e sem qualquer desprimor para os restantes, foi para mim o melhor jogador em campo da partida que tive a oportunidade de assistir.

Pelo Benfica lá estava o nosso Arnette (Halman)... na mesma! Preguiçoso, molengão, saltitão, meio à toa, mas muito “bom menino”... Outra “figura” é o Pedrão (também Pereira), do Clube dos Galitos, muito mais magro...

Da bancada, que estava repleta, desceram para nos cumprimentar os barreirenses Alex (Coelho), o Eugénio (Silva), o Mesquita (João) e o Guerreiro (João). Foi bom saber que as vidas deles continuam a correr bem e continuam entusiasmados pela nossa modalidade. O Guerreiro, que jurou “já não ando tão à toa”, foi talvez o mais efusivo: “Eh!Pá! Tava cá com umas saudades, a sério...” (isto com sotaque algarvio, claro).

“ÓÓÓÓÓ PROOOOOF!”... esta voz era familiar, só podia ser, era o Aylton (Medeiros), o tipo mais “pausado” do pavilhão, que também nos veio cumprimentar e prometeu uma visita à cidade do Porto onde, pasme-se, deixou à espera umas “amigas”...
Com um estatuto diferente, mas perto de nós, estava lá o Tomás (o nosso Dziedicz), junto da sua equipa a apoiar o seu clube.

Quem lá não esteve mas, neste momento difícil para eles, estão presentes nos nossos pensamentos foram o Edgar (Mouco) e o Paulo Cunha. O primeiro é um ex-CNTP, repetidamente fustigado pelas lesões, que enfrenta um longo período de recuperação após uma intervenção cirúrgica a um joelho, que ainda por cima o impossibilitará de dar o seu contributo no Europeu de Sub-18 deste verão. O Paulo Cunha é uma referência incontestada do basquetebol português que esteve sempre disponível para o CNTP e, nos ciclos anteriores, apareceu sempre para humildemente dar o seu testemunho. Vamos de certeza poder contar com eles, em breve!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

BI do... Gabriel Neves

1. Sou
Alcunha: Gabs
Nascimento: 7/5/1992 em Aveiro
Cidade onde moro: Moita
Ano escolar: 7º
Historial basquetebolístico: Anadia (1 ano) Sangalhos (1 ano)
Clube onde jogo: Sangalhos
2. Gosto
Comida: Esparguete à bolonhesa
Bebida: Guaraná
Filme: Scary Movie
Site: www.fpb.pt
Calçado: Jordan
Desporto: Andebol
Futebol: S.L.Benfica
3. Mensagem
Espero que o grupo que esteja cá para o ano faça ainda melhor trabalho que este grupo e aproveite ao máximo esta oportunidade.

Plano Semanal 27 Maio a 1 Junho

Cá está o plano para a semana... que vai ter umas surpresas pelo meio...

Plano Semanal 27 a 1 Jun

Bom Trabalho!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

2º Congresso de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube

Começaram hoje (sexta-feira) e terminam amanhã as “2ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube”, em Matosinhos. Com um elenco de “1ª Liga” estas jornadas correm, com todo o mérito, o risco de se tornarem num caso sério de popularidade e se assumirem como uma referência no panorama da Medicina Desportiva Nacional. Apesar de apenas ser o 2º ano “de vida” do Congresso, a organização de top aliada ao bom-nome do Centenário Leixões Sport Clube cativou ilustríssimos prelectores de vários quadrantes do país e participantes das mais diversas áreas do desporto, médicas e não médicas (p.e. Educação Física, Psicologia, Podologia, etc). Eventos desta natureza e desta qualidade são sempre bem vindos ao desporto em Portugal.
Para os menos informados esclarece-se e regista-se com natural orgulho e satisfação que, o grande e principal obreiro deste evento, o coordenador de todo o processo, é o médico da família CNT Paredes, o Dr Basil Ribeiro. O prestígio que lhe é reconhecido empresta ao Basquetebol em geral e ao CNT Paredes em particular uma chancela de inegável qualidade clínica que aos intervenientes cabe reconhecer e aproveitar. Está de Parabéns o Leixões Sport Clube e está de parabéns o nosso médico!

A todos os interessados sugere-se uma visita atenta a http://www.leixoessc.pt/ e mais se informa que o programa provisório para 2008 começa a ser delineado.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

3 perguntas a... Fábio Rodrigues

1. Como tem sido esta experiência no CNT Paredes?
Tem sido boa, tenho aprendido coisas novas que podem ser importantes e podem afectar a minha futura carreira profissional em todos os aspectos.

2. Até agora, qual foi para ti o melhor momento que viveste cá?
Foi quando voltei a poder treinar, depois de ter estado cerca de 4 meses lesionado.

3. É verdade que inclinas a cabeça dessa forma, para ver o mundo de outra perspectiva?
Sim, como dizem que eu sou um profeta, tento sempre ver as coisas de uma forma diferente...

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Plano Semanal 20 a 25 Maio

O Plano (provisório) da próxima semana pode ser descarregado aqui:

Plano Semanal 20 a 25 Mai

Bom Trabalho!

sábado, 19 de maio de 2007

Tem a palavra o Treinador: San Payo Araújo

Treinar capacidades coordenativas? Sempre! (II)
O exemplo de Gregor Fucka

Durante anos a fio ouvi muitas vezes, e ainda oiço hoje em dia, alguns treinadores, uns mais novos e uns mais velhos do que eu, o que com o andar do tempo, no activo, são cada vez menos, defenderem a ideia que, quando chega a sénior um jogador do ponto de vista técnico está feito. Se não sabe o problema foi da sua formação e como treinador de seniores não se tem que preocupar com os fundamentos. Em resumo, a partir de sénior as preocupações tem de estar centradas nos factores tácticos e estratégicos não dando muita importância aos fundamentos. Nas suas opiniões, em seniores o trabalho das capacidades coordenativas, já não tem importância, pois quando um jogador chega a sénior tem de dominar os fundamentos e não se vai perder tempo com o seu aperfeiçoamento.
Contrariamente a esta corrente de opinião, como ficou claro no meu último “post” neste “blogue”, considero que, embora haja uma idade de ouro para tudo, inclusivamente para o desenvolvimento das capacidades coordenativas e dos fundamentos, estes tem de ser sempre trabalhados e desenvolvidos. Daí o título do meu “post” ser: Treinar capacidades coordenativas? Sempre.
Em 1999 fui convidado pela FPB para ser o coordenador responsável por tudo o que se ia passar no Pavilhão Atlântico nas Finais do Campeonato Mundial de Juniores. Nesta perspectiva e para poder realizar melhor a minha tarefa, a FPB enviou-me às finais do Campeonato Europeu de Seniores, também realizadas num espaço multiusos, o Pavilhão de Bercy em Paris. Este privilégio possibilitou-me assistir à final do Campeonato da Europa, entre a Itália e a Espanha. A Itália, onde pontificou como MVP da competição o naturalizado Gregor Fucka, venceu com brilhantismo essa final, sagrando-se com naturalidade campeão europeu. Por mera coincidência nesse ano fui visitar a minha filha, que estava a estudar em Itália e por mero acaso também, veio parar às minha mãos uma revista italiana, não especializada, que ainda sobre o efeito da vitória no Europeu, tinha uma reportagem com o Gregor Fucka.
E uma vez mais as minhas convicções, Fucka tinha nessa altura 29 anos, sobre a importância de treinar e aperfeiçoar os fundamentos ficou muito reforçada. Nessa entrevista Fucka confessava a importância que o seu treinador pessoal Pino Gradovic tinha, entre outros aspectos no aperfeiçoamento dos fundamentos. Aos 29 anos Fucka continuava diariamente, com indicações e auxílio do seu treinador pessoal, a trabalhar e corrigir os fundamentos do jogo.
Há uma ideia que me segue há muito tempo, nascer com jeito ou talento não é mérito nenhum, tem-se a felicidade de nascer assim. O mérito está como utilizamos ou desenvolvemos esse talento. O exemplo de Fucka diz-nos, que se nasce com talento, mas só nos tornamos verdadeiros vencedores com empenho, gosto e muito trabalho. É sem dúvida um processo moroso e lento, que depende de muitos factores: como grande motivação, capacidade de trabalho, espírito de sacrifício, boa organização e sonhos. Sim digo sonhos, pois parafraseando Benjamin Mays: O drama da vida não é não alcançarmos as estrelas que estão no céu, dramático é não ter estrelas para sonhar ou que guiem os nossos sonhos.

A. San Payo Araújo

sexta-feira, 18 de maio de 2007

De mágico e piloto, nem todos temos um pouco...

Muitas vezes, a ideia generalizada acerca dos treinadores de topo é de “estrelas” que vivem num mundo muito próprio, distantes da realidade da formação. O Prof. Orlando Simões, na sua passagem pelo CNT Paredes, desmontou completamente esse sentimento erróneo. O primeiro exemplo que deixou foi o do empenhamento e planeamento (trabalho de casa), pois teve o cuidado de observar dois jogos da equipa antes de “pegar” no treino. Depois, mostrou enorme sensibilidade no contacto e partilha dos conteúdos técnico-tácticos com os treinadores. Outro exemplo foi o da entrega total durante o treino, não se cansando de corrigir e elogiar constantemente. É também merecedora de destaque a sua atitude fora do campo: vimo-lo a ajudar a colocar as tabelas com um de nós, a falar sobre as tradições da Moita, a ensinar inglês, a “colar” um palito com a mente e, com especial disponibilidade, a contar a “sua” história e os seus sentimentos face às perguntas interessadas do grupo. A boa notícia é que a experiência deste contacto vai-se repetir muito em breve!

Bom título do "Forum": Paredes pelo basquete


segunda-feira, 14 de maio de 2007

Baltar já joga Minibasquete

Depois do Unidos Sta. Marta (Lordelo), surge agora formalmente o segundo núcleo da nossa modalidade em Paredes, pelas mãos do União Sport Clube de Baltar. Os treinos decorrem na Escola Secundária Daniel Faria, em Baltar, às quartas (18h), sextas (20h) e sábados (15h). As inscrições realizam-se no local dos treinos.

É naturalmente uma notícia que damos com todo o regozijo. A AB Porto tem tido um papel decisivo mas não enjeitamos que este crescente desenvolvimento do basquete é também fruto da divulgação e dinâmica operada pelo nosso CENTRO NACIONAL DE TREINO PAREDES ROTA DOS MÓVEIS. Aliás, foi precisamente na nossa rota diária que nasceram estes núcleos: Lordelo, onde treinamos e agora Baltar, onde estudamos.

domingo, 13 de maio de 2007

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Obrigado Cinfães!

Embora fora da sua área prioritária de intervenção, o CNT Paredes Rota dos Móveis esteve no Agrupamento Vertical de Escolas de Cinfães. E em boa hora aceitou o convite do 9ºE, que exemplarmente organizou a actividade, no âmbito da disciplina de Área de Projecto. De facto, o ambiente que se formou em torno da nossa ida foi de encontro aos quatro grandes objectivos subjacentes:
- promover a nossa modalidade espectacular;
- colaborar com a turma do 9ºE na sua tarefa curricular;
- dar-nos a conhecer aquela comunidade, nomeadamente o nosso tipo de vida, onde os estudos se têm de conciliar com a componente desportiva, no pressuposto de organização, disciplina, sacrifício e trabalho árduo;
- tomarmos consciência (cada vez mais) da responsabilidade que temos ao envergar a nossa camisola, e do exemplo que carregamos para os outros jovens da nossa idade.

A escola aderiu ao projecto Compal Air 3x3, tendo-se apurado para as fases seguintes, e o entusiasmo pela prática do basquete é evidente. Um exemplo claro foi a nossa recepção: o pavilhão estava lotado (bem patente nas fotos em baixo). Havia lá fora fila para entrar. O ambiente foi incrível. Alunos, Professores e Funcionários receberam-nos muito bem - uma palavra especial de apreço ao Prof. Luís Carmo (colega treinador da ACERT) - tudo para uma tarde inesquecível... para todos!

Bem, depois, foi a "loucura" dos autógrafos e da troca de números de telemóvel...


quarta-feira, 9 de maio de 2007

Não há dois sem três...

O Gabriel festejou o seu aniversário na segunda-feira e terça-feira foi a vez do Ricardo Mota. No entanto, quando o bolo estava a chegar à mesa do Restaurante Zangão, apareceu o Luís pela mão da sua mãe. Era também o seu dia de aniversário e, com a timidez própria dos seus 11 anos, lá pediu um autógrafo aos elementos do CNT. Mas, dada a coincidência e oportunidade, o pequeno de Baltar acabou por ajudar a apagar as velas e partilhou uns momentos com o grupo. Para ele inesquecível e para nós gratificante.

Parabéns aos três!

A Queima chegou ao CNT!


Calma papás, nenhum dos rapazes andou na noite no Queimódromo, não é isso! Esta semana tivemos o orgulho de poder assinar as fitas de finalista da quase Dra Cristina que acaba a licenciatura em GESTÃO e teve a gentileza de nos pedir para participarmos desta forma nesta fase marcante da sua vida. Não só assinamos com todo o prazer, como ainda tivemos direito às tradicionais pancadinhas na cartola dos finalistas. Para a Cristina fica aqui o nosso desejo das maiores felicidades pessoais e profissionais!

terça-feira, 8 de maio de 2007

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Parabéns Gabriel Neves!


Plano Semanal 6 a 11 de Maio

Cá está o plano desta semana:

Plano Semanal 6 a 11 Mai

Bom Trabalho!

Torneio Santa Joana – o meu 16º

Um pouco de história
Se as contas não me falham, penso ter marcado presença no 16º ou 17º Torneio Santa Joana Princesa, em Aveiro, neste fim-de-semana. É certo que a prova já vai na 28ª edição e há espécies de “dinossauros” bem mais anteriores a mim, que estavam lá a ver os filhos e, em tempos, chegaram mesmo a participar no torneio enquanto jogadores (como o José Amorim – pai do “nosso” Nuno). É provável que o próprio Pedro Morais e o Sérgio Fraga (estrelas da sua época) também tenham representado o distrito do Porto no torneio.
Eu fui muitos anos como seleccionador distrital da AB Porto e tenho óptimas recordações... No meu tempo (que mal que isto soa...) era uma espécie de antevisão do interselecções, com duelos marcadamente Norte x Sul.
Desde 2002, data em que assumi na FPB as funções que exerço actualmente, marquei sempre presença enquanto espectador e observador atento. Por exemplo, foi lá que vi pela primeira vez o “nosso” Pedro Belo...

Este fim-de-semana fui lá com três objectivos: estatística (somar mais um torneio), ver os jogos (Mansour incluído) e assistir ao Clinic para treinadores.

Os jogos
Dos vários formatos que o evento viveu, o que assistimos nesta edição foi ao confronto entre quatro selecções distritais, duas de Portugal (Aveiro e Porto) e duas de Espanha (Castela-Leão e Catalunha). No masculino, as províncias de nuestros hermanos vieram representadas por iniciados de primeiro ano (nascidos em 1994), enquanto as equipas lusas jogaram maioritariamente com nascidos em 1993. Assim, os espanhóis demonstram a preocupação na preparação das selecções que vão disputar o interselecções no país vizinho (em Janeiro de 2008), enquanto “nós” vivemos a “pseudo-desforra” da Festa. É certo que qualquer uma província destas não é comparável (em número de praticantes, treinadores, equipas e clubes) a um distrito português, quando muito, comparável com todo o nosso universo basquetebolístico, o que por si só justifica a opção pela diferença etária, sob risco de ter sido um desastre competitivo (para todos).
Não vi o suficiente dos jogos para fazer muitos considerandos, seleccionando assim uma referência defensiva e ofensiva: a defensiva é que qualquer uma das selecções espanholas defendia muito mais agressivamente (e com regras claras) do que as equipas portuguesas. Ofensivamente, realço o facto da equipa de Castela e Leão jogar com um alinhamento ofensivo de 1:4 alto, e movimentos com bloqueios indirectos e bloqueios directos. A selecção deve ser um “passo à frente” relativamente ao trabalho dos clubes... mas não será de mais? E porque não? De facto os miúdos não liam os bloqueios mas já sabem como funcionam e mostravam preocupação na sua correcta execução técnica... Não tomo partido na discussão... para quem a quiser ter...

O Mansour
Alguém me dizia num outro dia acerca do “nosso” Mansour: “Mas ele um dia joga com jovens de 18 anos e noutro com rapazes de 13?”. E eu interroguei: “Qual é o problema?”. De facto, sempre que o vejo jogar com jovens da sua idade apercebo-me que enfrenta dificuldades diferentes das que o nosso treino e competição lhe colocam. Mais, é um tipo de participação em que todos lhe exigem a atitude e o protagonismo que cada vez mais precisa de ter. Está de parabéns pela vitória no torneio, na “casa” do Mota, que marcou presença nos curtos intervalos que fez no seu aturado estudo de fim-de-semana...

O Clinic
O Clinic começou atrasado, o que me transtorna quando temos visitas de fora. Começou com uma intervenção do Prof. Orlando Simões acerca da situação actual do associativismo dos treinadores portugueses. Foi como que dar o mote para a intervenção do presidente da associação de treinadores de Castela e Leão, Óscar Castanheda, que veio apresentar a instituição e o seu funcionamento. A abertura demonstrada para parcerias com técnicos portugueses são sempre boas notícias para nós...
O catalão Fernando Peña falou acerca do “jogar sem bola”. Apropriar-me-ei das palavras do Prof. Orlando Simões no final da intervenção quando disse que este assunto, não sendo novo, deve-nos sempre obrigar a reflectir a nossa prática, pois se todos concordamos com a importância do trabalho sem bola, porquê o treino continuar centrado no jogador com bola, muitas vezes abusando dos exercícios de colunas?
O Clinic terminou com uma lição muito bem estruturada acerca da construção de uma defesa colectiva através de aspectos individuais. O palestrante foi Rafael Gutiérrez, membro do corpo técnico do único CNT espanhol (feminino), denominado Século XXI, que funciona no País Basco. Uma nota só para “fazer a ponte” com o que referi na apreciação dos jogos. Para os espanhóis, por exemplo, está claríssimo que na defesa colectiva ao jogador com bola NUNCA há ajudas do lado da bola.

Bom, se tudo correr bem, para o ano lá estarei...

sábado, 5 de maio de 2007

Visita Especial: Gustavo Abelha


Na passada quarta-feira, dia 2, o CNT recebeu uma visita muito especial. Desenganem-se, desta vez não se tratou de nenhum árbitro, ex-atleta, dirigente ou treinador, quem nos visitou foi o Gustavo Abelha, um jovem de 11 anos de idade e muita simpatia. Mas o que torna o acontecimento em notícia não é o facto de o Gustavo e os atletas CNT terem em denominador comum a paixão pelo basquetebol, com efeito, o que distingue esta visita é o facto Gustavo padecer de uma designada “doença rara” do foro genético.

Fascinado com a “atmosfera” do pavilhão e de máquina fotográfica sempre pronta a disparar o Gustavo foi um espectador muito atento do treino. Já no final do mesmo, teve tempo de conhecer os treinadores e atletas do CNT e para exibir os seus dotes basquetebolísticos marcando inclusivamente 2 pontos “na boca” do Tomás…! Como prémio e prova de agradecimento pela visita, os atletas do CNT ofereceram uma bola autografada para gáudio de um Gustavo incrédulo com tamanhas emoções. Na 1ª pessoa relata-nos a sua experiência:


“Ola a todos estou a escrever para vos dizer ke adorei jogar basket com vocês foi mt divertido pois foi a 1ª vez ke joguei com jogadores a seriu e foi fascinante. 1º estava com um nervoso miudinho mas dps kuando comecei a jgr eskeci-m de td e so pensei em marcar 1 cesto o mlhr de tudo foi knd voces me receberam...eu pensava ke me iam perguntar o ke eu tinha e ke me iam olhar e pensar tipo......este rapaz n e normal n e deste planeta...mas n foram 5*
Agradecimentos:- A todos os jogadores e treinador por me tererm recebido de braços abertos e me proporcionado um momento feliz. Abraços a todos do Gustavo”

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Impressionante!

Lembras-te daquele sonho de jogar num pavilhão repleto, com tudo aos saltos? (para os que duvidam que ajuda, informo que a Univ. de Gonzaga já leva 46 vitórias seguidas em casa...)

Não há data de validade... para ler, ver e aprender!

O título quer dizer duas coisas:
1. Este post podia ter sido feito há uma semana... mas ainda está no prazo de validade!
2. De facto, para ver basquete e aprender com isso não existe esse prazo.

O exemplo é o da foto, connosco a observar o Turquia x Portugal em Sub-16, disputado no último europeu, no verão passado, em Espanha.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Plano Semanal 1 a 4 de Maio

O plano pode ser descarregado no seguinte link:

Plano Semanal 1 a 4 Mai

Bom Trabalho!

Fisio de regresso


De regresso das suas aventuras pelo leste europeu (mas afinal de contas o que é que tu vais lá fazer fisio?) está o nosso babysitter Luís Pereira. Apesar de todos termos sentido a sua falta, na sua ausência podemos disfrutar da companhia e profissionalismo do Filipe Portela, que assegurou que nada faltasse aos clientes habituais do nosso departamento de fisioterapia. Obrigado Filipe!
(para os mais distraídos o Filipe é o jovem com bom aspecto na foto, o da direita)

Nem em sonhos...

A história já aconteceu há cerca de 1 ano, mas esta é verdadeiramente intemporal e não me canso de falar nela. No vídeo podem ouvir em inglês os pormenores mas aqui fica o essencial: Jason McElwain é um jovem autista (patologia conhecida por causar problemas de inserção e adaptação social, atrasos na linguagem verbal e gestual entre outras consequências) que faz parte da equipa de basquetebol de uma escola secundária nos Estados Unidos. Faz parte no sentido em que é o encarregado dos equipamentos, de passar a bola aos jogadores, de assegurar que todos têm água, etc...
Até ao ultimo ano, nunca sequer se equipou para um jogo mas, em reconhecimento da sua dedicação e de todo o carinho que os restantes estudantes tinham por ele, o treinador, no ultimo jogo da época, decidiu dar-lhe a hipotese de, por uma vez na sua vida, ele se equipar. Não necessariamente para jogar mas pelo menos para sentir o que é vestir a camisola. Toda a gente deve ter pensado: "era tão bom se ele pudesse jogar uns segundos...", alguns mais optimistas terão acrescentado "e já agora que marcasse um cesto...", os sonhadores terão avançado "e se ele marcasse um triplo???". Às vezes a realidade é inacreditável... Para ver e rever...